sábado, maio 23

Prazo.

O que seria um prazo? Um limite?
Aonde foi parar a promessa de estar sempre por aqui?
E ultimamente só me aparecem perguntas. Não tenho mais as respostas.
Evitando ter tempo pra pensar, mas quando isso acontece, começa a tortura. Criando possíveis respostas, possíves reações, possíveis fins ou recomeços... Possibilidades que fazem pensar, mesmo quando o que você menos quer é pensar. Você se põe um limite. Um limite para que se essa dor não passar sozinha, você a supere. Se o que você quer não aconteça, você deixe de querer.
Mesmo que para que você não se machuque mais você tenha que quebrar uma promessa.
Enfim, confusa. Talvez não seja essa a palavra, mas não há como expressar o que eu tô sentindo. Querer demais, sem saber se vai ter. Medo? Não mais. Orgulho? Esse já ficou de lado ao admitir que não dá pra continuar assim. Dependência? Talvez seja isso, você depende que um alguém deixe de lado o que você deixou pra poder ser verdadeiramente feliz.
Maas, vai falar...
"Eu posso estar esperando
Por algo que esteja morto
E posso ser o mais tolo
Por fingir não saber

Que nada vai voltar a ser igual
Mas me faz bem fechar os olhos,

Acreditar ser um sonho

E que vou acordar, te abraçar
E ter mais uma chance...
"Vem me buscar daqui
Vem me fazer sorrir

Vem me levar pra longe

Que só tua paz pode tomar

Minhas mãos e me tirar no escuro

Pois, nem imagino

Quanto se passou, desde que

Deixei de contar os muros,
E não sei se sigo ou desisto...

E grito só, entre os surdos "

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